domingo, 1 de novembro de 2009

O CARRO DO SOL


Correrá na manhã o carro do sol
Desgrenhado nas patas dos corcéis,
Contra as nuvens tangendo o arrebol
E Faetonte a fitar estranhos céus.

Universo de fogo inconsumível
Espalhado entre céu, terra e mar,
Vendo o sonho do mundo se apagar
Quis a terra, um remédio reversível.

E dos deuses clarões do monte Olimpo
Um olhar de temor foi revelado,
Arquejando na mão um raio alado
Zeus lançou sobre o carro incontido.

Sendo um corpo por ele alvejado
Tendo a vida do corpo se esvaído

Nenhum comentário:

Postar um comentário