É no sufrágio da hora exata
Quando a separação é inevitável
Que o corpo contorce a madrugada
Para extrair-lhe da veia inexata
A seiva do espaço inumerável.
E o sol da visão inalcançável
Funde-se na obscura dor da ação.
Absorve do peito inoxidável
Quando a separação é inevitável
Que o corpo contorce a madrugada
Para extrair-lhe da veia inexata
A seiva do espaço inumerável.
E o sol da visão inalcançável
Funde-se na obscura dor da ação.
Absorve do peito inoxidável
O impacto da luz inolvidável
Que súbito ilumina o coração.
Deixando-lhe o vazio por verbo
E o amor por soneto do substantivo
O sangue talhado sobre o terno
E a bala sonâmbula no inverso
Laminado do corpo inativo.
Deixando-lhe o vazio por verbo
E o amor por soneto do substantivo
O sangue talhado sobre o terno
E a bala sonâmbula no inverso
Laminado do corpo inativo.
Gostei muito cara
ResponderExcluirimpactante,acho q alma de poeta esprimi sentimentos q nós nao conseguimos esternalos. Parabens a todos envolvidos nesse obra de arte q sao esses poemas
ResponderExcluirMuito bom !! Muito massa !!
ResponderExcluirEstou hoje em Garanhuns
pra conferir de perto !!
Oi César! Parabéns pelo trabalho belíssimo, pelo Dom que Deus te deu, que consigas ir adiante...
ResponderExcluirAmei tudo isso! Espero que no próximo lançamento eu possa estar presente...
Deus te abençoe e te guarde
beijos de sua prima → "Irla Orquídea"