domingo, 1 de novembro de 2009

SEIOS POÉTICOS

Quando nasce um poema
Nas planícies da lua
A estrela mais nua
Corre pelo espaço.

Um reluzente facho
De matéria psíquica
A mortal mais olímpica
Entre todos os astros

Escreve com seios intactos
E a doce tinta dos mamilos
O que para os poetas são filhos
Escritos para eternidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário