
São crianças brotando das paredes
Como flores em cores reluzentes
No espelho da sala vão entrando.
Suas mãos entreabertas rasgam o vidro...
E seus olhos farejam outro mundo
Um portal transparente rompe o luto,
De escuro... Um silêncio poluído.
Sobre a voz vaga um timbre laminado...
E dos olhos os glóbulos de força
São cavalos de vento sobre a louça
Vibratando nas tábuas do assoalho.
Pelo eco dos móveis sorridentes
Ferve o cheiro das cores invisíveis,
As retinas das bocas previsíveis
São visões entre salas confluentes.
E as nuvens do teto são crianças
Pelo ventre do espelho retornando
Como flores de luzes rebocando
O tecido cobalto das infâncias.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirParabéns pessoal, todo sucesso possível para vocês, fico feliz pela publicação deste livro ''triclopes'' que não poderia ser outro nome..é a cara de vocês..rs rs..como fala a historia, há uma terceira raça dos ciclopes, ''construtores'' que afinal é o que Vossos Senhores são ''Construtores de Belas e Boas Poesias''
ResponderExcluirMais uma vez Sucesso!
DEUS abençoe.
Grande abraço.