domingo, 1 de novembro de 2009

ALMA DE POETA

Minha alma de poeta se divide
Entre o sonho e a realidade,
Dono da loucura e da verdade
O silêncio do mundo me assiste.

Companheiro das forças esquecidas
Que a tormenta da vida me enviou,
Esperança perdida me encontrou
Na revolta das grutas escondidas

Sou quem sente a matéria luminosa,
Que por sobre o papel se desdobra,
As ideias correndo entre as mãos.

Divide-se assim a minha alma,
Sinto um eco no peito que me fala
Sobre as coisas que sentem meus irmãos.

Um comentário:

  1. "Sobre as coisas que sentem meus irmãos..."!
    Precisa dize nada mais não neguim!
    Já disse tudo!
    Parabéns pelo lindo trabalho. Maravilhoso

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