domingo, 1 de novembro de 2009

ASSASSINATO

É no sufrágio da hora exata
Quando a separação é inevitável
Que o corpo contorce a madrugada
Para extrair-lhe da veia inexata
A seiva do espaço inumerável.
E o sol da visão inalcançável
Funde-se na obscura dor da ação.
Absorve do peito inoxidável
O impacto da luz inolvidável
Que súbito ilumina o coração.
Deixando-lhe o vazio por verbo
E o amor por soneto do substantivo
O sangue talhado sobre o terno
E a bala sonâmbula no inverso
Laminado do corpo inativo.

4 comentários:

  1. impactante,acho q alma de poeta esprimi sentimentos q nós nao conseguimos esternalos. Parabens a todos envolvidos nesse obra de arte q sao esses poemas

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  2. Muito bom !! Muito massa !!
    Estou hoje em Garanhuns
    pra conferir de perto !!

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  3. Oi César! Parabéns pelo trabalho belíssimo, pelo Dom que Deus te deu, que consigas ir adiante...
    Amei tudo isso! Espero que no próximo lançamento eu possa estar presente...
    Deus te abençoe e te guarde
    beijos de sua prima → "Irla Orquídea"

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